
Há uns dias, na minha escola, realizámos uma peça de teatro, em honra da semana da língua das românicas.
A peça de teatro passava-se no inicio do séc. XX, durante a revolução boémia francesa. E foi escrita por mim. Pouca audiência, poucos aplausos, é verdade, mas não há nada de mais gratificante para alguém que gosta de escrever, como ver uma peça sua ser realizada por pessoas que se esforçaram realmente para a recriar e representar.
A peça gira em volta de um pintor, sem inspiração, que a reencontra numa fotografia de uma mulher indiana, e todas as considerações tecidas em volta da inspiração que a fotografia causa, o amor e a boémia, por parte desse pintor, de dois poetas seus amigos, e de duas prostitutas habituais.
Não foi uma obra prima, e os cenários não foram os melhores, mas toda a elaboração, ensaios, treinos foram realmente divertidos. E a forma como um texto que escrevemos ganha vida, é absolutamente inacreditável. Olhar para as pessoas, e perceber que são as mesmas que inventaste, que por momentos estás dentro de todas, que estão ali os personagens que criaste, que inventaste, que controlas, mesmo à tua frente, palpáveis e visíveis, sentimo-nos gratificados com o nosso trabalho, e não há nada como isso.
BRAVO...PARABÈNS
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